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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sífilis

O que é Sífilis 

É uma doença sexualmente transmissível, infectocontagiosa, causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. Pode ser transmitidas por relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue, por contato direto como sangue contaminado e também da mãe para o feto na fase da gestação ou no momento do parto (Sífilis congênita).
Se não for tratada precocemente, pode comprometer diversos órgãos como, por exemplo, os olhos, ossos, pele, coração, cérebro e sistema nervoso.

A enfermidade se manifesta em três estágios: sífilis primária, secundária e terciária. Nos dois primeiros, os sintomas são mais evidentes e o risco de transmissão é maior. Depois, há um período praticamente assintomático, em que a bactéria fica latente no organismo, mas a doença retorna com agressividade acompanhada de complicações graves, causando cegueira, paralisia, doença cardíaca, transtornos mentais e até a morte.

                                      
Sintomas

1)     sífilis primária – pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que desaparecem espontaneamente e não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e ínguas na região das virilhas;

   

2)     sífilis secundária – manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a doença continue ativa no organismo;


3)     sífilis terciária – comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular com inflamação da aorta, lesões na pele e nos ossos.

Cuidados com o recém-nascido
A sífilis congênita pode causar má formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. na maioria das vezes, porém, os seguintes sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental e cegueira.
Todos os bebês devem realizar exame para sífilis independentemente dos exames da mãe. Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes de receber alta.


                                       

Diagnóstico
Nas fases iniciais, o diagnóstico pode ser confirmado pelo reconhecimento da bactéria no exame de sangue ou nas amostras de material retiradas das lesões. Na fase avançada, é necessário pedir um exame de líquor para verificar se o sistema nervoso não foi afetado.
Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais.
                                                    

Prevenção e Recomendações
O uso de preservativos durante as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença.
Use camisinha em todas as relações sexuais. Essa é a maneira mais segura de prevenir a doença;
Esteja atento: sífilis pode ser transmitida também nas relações anais e orais;
Mulheres devem fazer exame para verificar se são portadoras da doença antes de engravidar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

AIDS/ HIV

         O que é?

A sigla AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da AIDS é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter AIDS. Ao desenvolver a AIDS, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico (de defesa) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

          Transmissão:

A AIDS é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A AIDS também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

          Sintomas:

Como já dissemos, um portador do vírus da AIDS pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarreia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e corretas, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

          Prevenção:



A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação à transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas: a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

-O que é o Teste Rápido de HIV e como fazê-lo?
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem e para chegar ao resultado, o profissional que realiza o teste segue um fluxo determinado cientificamente. Se os dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.
Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o serviço de aconselhamento necessário. Distribuído gratuitamente para serviços de saúde da rede pública, este teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo do Departameno de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, principalmente devido a sua agilidade e praticidade.

- Quem deve fazer o Teste Rápido de HIV e quando deve fazer?

O teste de AIDS não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame.
Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, o mais aconselhável é que se faça o exame após esse período.

- Por quê fazer o teste?

Ter um diagnóstico positivo do HIV precocemente permite que o paciente comece o seu tratamento no momento certo e tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

- Onde fazer o teste?

Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública. Laboratórios da rede particular também realizam estes testes.
Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.

            Tratamento:

Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT (zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da AIDS ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da AIDS são: DDI (didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

     Você sabia?

 - Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a AIDS.

 Links:

Hepatite - Tipos A, B, C, D e E.

O que são? 


A hepatite designa qualquer tipo de degeneração ou inflamação do fígado, podendo ser causada por vírus, pelo consumo de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Na maior parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, entretanto, quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por esse motivo, é importante ir ao médico regularmente e fazer exames de rotina que detectem o vírus da hepatite. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são A, B e C, entretanto ainda existem os vírus D e E, sendo o ultimo mais recorrente na África e na Ásia.

Quais são os tipos de hepatite?


Atualmente existem cinco tipos de hepatites, sendo divididas em tipos A, B, C, D e E.

A hepatite A é causada pelo vírus VHA, também conhecida por “hepatite infecciosa”. Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Geralmente não apresentam sintomas, porém, os mais freqüentes são cansaço, tontura, enjôo e/ou vômitos, pele e olhos amarelados, febre, dores abdominais, urina escura e fezes claras. A melhor forma de evitá-la é através do saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.

A hepatite B é causada pelo vírus HBV também conhecida por ser uma doença infecciosa chamada soro-homóloga. O vírus é transmitido principalmente por contato sanguíneo e relações sexuais sem camisinha. Na maioria dos casos a hepatite B não apresenta sintomas, mas, os mais freqüentes são: cansaço, tontura, enjôo/vômitos, febre, dores abdominais, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Atualmente o Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente a vacina contra o vírus, entretanto é necessário:
  • Ter até 49 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Pertencer ao grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) – gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, portadores de DST.
A imunização só é efetiva quando se toma as três doses da vacina, com o intervalo de  um mês entre primeira e segunda dose e um intervalo de seis meses entre a primeira e terceira dose

A hepatite C é causada pelo vírus HCV, já sendo chamada de “hepatite não A não B”. Assim como o vírus B, o vírus causador da hepatite C está presente no sangue, tendo entre as causas de transmissão: transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbo, entre outros), higiene pessoal (lâmina de barbear e depilar, escovas de dentes, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam), da mãe infectada para o filho infectado, sexo sem caminha com pessoa infectada, entretanto, estas duas ultimas são mais raras.

A hepatite D é causada pelo vírus VHD, também chamada de Delta. Entretanto, para que ocorra a contaminação do vírus D, é necessário que haja a presença do vírus do tipo B. Sua transmissão pode ocorrer por meio de sexo desprotegido com pessoa infectada, compartilhamento de material para uso de drogas, da mãe infectada para o filho, através do parto ou amamentação e transfusão de sangue. Assim como as hepatites de tipo A, B e C, o vírus do tipo D não apresenta sintomas, porém, os mais freqüentes são cansaço, tontura, enjôo/vômitos, febre, dores abdominais, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença. As principais medidas de proteção são: vacinação contra a hepatite B, uso da camisinha em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

A hepatite E é causada pelo vírus VHE é tem ocorrência rara no Brasil, sendo mais freqüentes na Ásia e na África. Sua transmissão é fecal-oral, transmitida por contato entre indivíduos ou por meio de água e alimentos infectados. Como nos outros tipos, o vírus do tipo E quase não apresenta sinais, porém, os mais freqüentes são cansaço, tontura, enjôo/vômitos, febre, dores abdominais, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Estes sintomas costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção. A melhor forma de se evitar a doença é melhorando as condições de higiene e de saneamento básico.

(https://www.youtube.com/watch?v=gCq6xYzRd4A)


Links para maiores informações:

Vacinas.
Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite


Vídeos informativos sobre Hepatite:

Clamídea e Gonorreia

O que são:


São infecções causadas por bactérias que podem atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. A clamídia é muito comum entre os adolescentes e adultos jovens, podendo causar graves problemas à saúde e também pode ser transmitida da mãe para o feto na passagem pelo canal do parto. A infecção atinge especialmente a uretra e órgãos genitais, mas pode também acometer a região anal, a faringe e ser responsável por doenças pulmonares. Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) de maior prevalência no mundo. A gonorreia pode infectar o pênis, o colo do útero, o reto(canal anal), a garganta e os olhos. Quando não tratadas, estas doenças podem causar infertilidade(dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, entre outros danos a saúde.  


Sintomas


A infecção pode ser assintomática, ou seja, pode não aparecer sintomas que alertem sobre a doença, quando estes sintomas aparecem, podem ser parecidos para ambos os sexos.Nos homens normalmente há uma sensação de dor e esquentamento ao urinar, podendo causar corrimento ou pus, além de dor nos testículos. A bactéria pode causar inflamações nos epidídimos (epididimite) e nos testículos (orquite) , capazes de promover obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides. É possível que não aja sintomas e o homem transmita a doença sem saber.Nas mulheres pode haver dor ao urinar ou no baixo do ventre(pé da barriga), aumento de corrimento, sangramento fora de época na menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual, durante a gestação esta mais sujeita a parto prematuros e a abortos.Entretanto é muito comum estar doente e não ter sintoma algum.


Diagnóstico e tratamento


Os sinais e sintomas podem ser isolados e pouco aparentes, o que dificulta o diagnóstico precoce, geralmente o médico só é procurado quando surgem as complicações. No caso da Clamídea, o diagnóstico é feito através de  exame de urina , da secreção uretral e do material obtido por esfregaço na uretra (nas mulheres, também o material colhido no colo do útero) e o exame para detectar os anticorpos anticlamídia (IgM), são de extrema importância. Não existe vacina contra a clamídia, a única forma de prevenção da bactéria é através de sexo seguro com o uso de camisinhas. O tratamento consiste no uso de antibióticos específicos(azitromicina, doxiciclina, entrominica, minociclina) e deve incluir o/a parceiro/ para evitar a reinfecção. É recomendável suspender as relações sexuais neste período. Uma das maneiras de se fazer o diagnóstico clínico da doença é perguntar depois de quanto tempo da relação sexual apareceu a lesão e a secreção e se a mesma lembra pus e esta manchando as roupas íntimas, pois o período da manifestação da doença é curto, levando até 24 horas para aparecerem as primeiras manifestações. Para o tratamento da gonorreia, atualmente utiliza-se a azitromicina e outros antibióticos, mas se dá preferência as medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou seja, o pacienta toma o remédio na frente do médico. O tratamento da Gonorreia é simples, barato e esta disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde. 

Como prevenir?


Pratique sexo seguro, fazendo uso de camisinha masculina ou feminina em todos os tipos de relações sexuais( oral, anal ou genital) , pois esta é a única maneira de evitar o contágio com estas e outras doenças sexualmente transmissíveis. Evite o contato sexual com múltiplos parceiros.Faça exames físicos regularmente.





Se você, baseado nas descrições acima, desconfia que possa estar infectado/a, não se sinta constrangido ou mesmo envergonhado, procure postos de saúde da sua cidade e se informe sobre seu estado de saúde. Grande parte das DST podem ser tratadas ou controladas e é muito importante o seu conhecimento para este processo. 


Links para informações destas e outras doenças sexualmente transmissíveis: 



Vídeos sobre o assunto:

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

HPV - Papilomavírus Humano

O que é o HPV?

O HPV (Human Papiloma Virus) é um vírus que vive na pele e nas mucosas, como vulva, vagina, colo de útero e pênis. É uma infecção transmitida sexualmente e a principal causa da transmissão é a ausência de camisinha no ato sexual.

Também pode ocorrer a transmissão da mãe infectada para filho no momento do parto ou outras vias que não sexuais, como por exemplo: banheiros, saunas, uso comum de roupas íntimas e toalhas. Há mais de 100 tipos diferentes de HPV, 40 destes são considerados de alto risco oncogênico.

Sintomas

O principal sintoma da doença é o aparecimento de verrugas, nos homens é mais comum na região da glande (cabeça do pênis) e ânus, na mulher o aparecimento de verrugas ocorre com maior frequência na região da vagina, vulva, colo do útero e região do ânus. Estas lesões também podem aparecer na boca e garganta, porém tanto o homem como a mulher podem estar infectados e não apresentarem sintomas.

(Imagem: https:http://pt-br.infomedicarascunho.wikia.com/wiki/HPV)


Diagnóstico e Tratamento


O HPV pode ser diagnosticado através de exames ginecológicos, urológicos e de exames laboratoriais, como exemplo: Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia ou biópsias. 

Na presença de qualquer sinal ou sintoma desta DST, é recomendado procurar um profissional para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

Vacina


A vacina contra o HPV pode prevenir diversas doenças causadas pelo vírus.
Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) lançou uma campanha nacional para imunizar meninas de 11 a 13 anos contra o HPV. A vacina aplicada no Brasil é a quadrivalente, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, com eficácia de 98%, protegendo o indivíduo dos tipos 6, 11, 16 e 18 da doença. 



Como prevenir?


Para evitar o contágio do HPV, recomenda-se:

- Uso camisinha masculina em todos os tipos de relação sexual (genital, anal, oral);
- Uso de camisinha feminina;
- Vacinação quadrivalente (previne contra o HPV 6,11,16 e 18) ou bivalente (contra o HPV 16 e 18);
- Rotina do exame preventivo, como o Papanicolau;
- Evitar fumar, beber em excesso e usar drogas, pois essas atividades debilitam o sistema de defesa do organismo, tornando a pessoa mais susceptível ao HPV.


Links para maiores informações: 


Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais.
Instituto do HPV
INCA

Vídeos acerca do HPV: